29 de março de 2012

Cap II - (3) Dia de Aclimatizacao em Namche

(tou sem computador por isso nada de acentos! e erros ah farta!)

Mais uma noite sem dormir!

Hoje eh dia de aclimatizacao, supostamente vamos caminhar umas duas ou tres horas ate ao topo de Namche (3850m de altitude) e depois regressamos a Namche para passar a noite e com sorte domir.


Apesar do blog se chamar com uma perna as costas, nunca pensei que isto fosse facil, mas a subida inicial do dia de hoje levou-nos dos 3440m ate aos 3850m em duas horas e foi um verdadeiro suplicio. O ar eh tao fino e ha tao pouco oxigenio que mesmo em descanso sinto o coracao a bater na boca.

No caminho para cima tive de negociar com o resto do pessoal para fazermos varias paragens mas de curta duracao, ao contrario do que temos feito ate agora em que quando paramos, estamos uns 10m a tirar fotos, na palhacada ou a petiscar qualquer coisa.

 
No topo da colina (ninguem no Nepal chama a isto uma montanha, apesar de ter quase 4000m de altura), temos o Everest View Hotel. Eh o hotel mais alto do mundo e cada quarto duplo custa a modica quantia de 220 usd por noite (em comparacao com os 5 dolares que pago onde estou).



Obviamente do hotel tem-se uma visao brutal de um conjunto de montanhas (basicamente para ser uma montanha tem de ter neve no topo e estar acima dos 6000m), incluindo do Everest, que eh identificavel sem termos de perguntar a ninguem (a neve esta sempre a voar ...). Tambem daqui se consegue avistar o sitio onde vamos dormir amanha, Tengboche, e ter a percepcao que vai ser mais um dia lixado!


Partimos para a vila de Khumbu para visitar o mosteiro e o famoso Yeti Scalp.




Com esta voltinha da para sentir como as pessoas vivem na montanha. Ha inumeras hortas, todas plantadas com a unica coisa que cresce aqui - batatas!

Passamos pela escola secundaria e por um conjunto de casas construidas por governos estrangeiros como forma de retribuicao do acolhimento que os Nepaleses dao aos estrangeiros que os visitam. Passamos tambem no monumento a Sir Edmund Hillary (kiwi), o primeiro homem, juntamento com um sherpa, Tenzing Norgay, a subir ao topo do everest em 1953.





Agora subimos mais uns 30 minutos e depois eh sempre a descer ate Namche. Almocamos no nosso lodge e faco uma tentativa de sesta no quarto ... sem sucesso.


Ha tarde dou mais uma volta por Namche, que basicamente tem tudo - lojas, farmacias, banco, dentista, ... e aproveito para afiar o dente em mais uma tarde de maca! MUITO BOM! :)



  
Antes de jantar cometo dois pecados ah rico - peco para me lavarem umas pecas de roupa, porque tenho a sensacao que no quarto nao vao secar ... e mais ... TOMO UM BANHO QUENTE! yeah ... tava mesmo a precisar. Jantar de massa sem spicy ... e final do dia aqui a escrever no blog. Amanha ha mais ... ou nao dependendo da disponibilidade da internet.

Cap II - (2) Pakhding - Namche


O saco cama que me demorou uma eternidade a comprar em Portugal,  é um forno! O quarto estava um gelo e eu estava a assar! Dormi com ele aberto … mas dormi! A alvorada é às 6h30 para refazer a mala. Pequeno almoço às 7h e saída às 7h30. Ao pequeno almoço umas torradinhas com manteiga de yak e uma omelete – ovos, galinha e lentilhas são as únicas fontes de proteínas aqui. 

Hoje temos umas 6h de caminhada. O caminho inicial não é difícil e faz-se bem com algumas paragens para fotos e alguma palhaçada. O grupo entretanto cresceu com dois amigos dos australianos … também australianos. 





O caminho começa a endurecer e é incrível ver os porters a carregar um sem numero de coisas. Desde cerveja, a carne, a ovos, a mochilas, eles carregam tudo sem se queixarem. A maior parte carrega entre 50kg e 80kg, mas o Mila diz-nos que alguns levam até 125kg às costas … de chinelos!


Durante o caminho passamos por inúmeros yaks manipulados (não me lembro do nome deles)  - são um cruzamento entre yaks e vacas. Importante sobre estes yaks é que eles têm sempre a prioridade. SEMPRE! E temos sempre de cruzar com eles no lado interior da montanha. Há uma quantidade de histórias de pessoas mandadas encosta abaixo por yaks. Outra coisa importante é nunca lhes tocar. Eles viram a cabeça de repente e ficamos furados!


Almoçamos às 11h. Arrisco nuns noodles com vegetais. Mais valia ter ficado quieto. Impossível comer uma sopa que pica só de a cheirar! Ataco as barras de cereais. Partimos às 12h para aquele que vai ser a parte extenuante do dia. São 3h sempre a subir … e quando digo a subir é mesmo a subir. Imaginem 3h a subir uma estrada de terra batida, calhaus e degraus naturais com 15 graus de inclinação. DURO!


Fomos parando pelo caminho, mas foi mesmo agreste. Vamos a menos de 2km/h, o pó está por todo o lado e de vez em quando há umas rabanadas de vento lixadas. Estamos todos a bufar … bebi pelo menos uns 2 litros de água em duas horas.



A 1h de Namche chegámos a pérola do dia. Um viewpoint que nos proporciona a primeira vista no nosso “grande” amigo! Apesar de não parecer muito impressionante, o Mila diz-nos que estamos a vê-lo a mais de 50km de distância … em linha recta.



A última hora de caminhada foi das coisas mais difíceis que já fiz. Lembrei-me de quando estava com o Freitas na praia da parede a ser puxada para as rochas num dia pouco adequado para nós! Nesse dia tive de remar constantemente uns 20 minutos. Hoje andei uma hora com o coração na boca. Eu e toda a gente! Finalmente Namche (3440m de altitude). Chegamos às 13h40, uma hora antes do previsto. O lodge felizmente fica na base de Namche. 


Estamos no “The Nest at Namche” e o quarto é porreiro. Fico umas horinhas a contar as histórias dos últimos dois dias enquanto o Kan e o Mila vão para as compras. O Cy tá todo arrebentado do estomago – o gaijo é basicamente um health freak (a quantidade de frutos secos, gels de energia e barras que carrega é impressionante) e a mudança de alimentação está a lixa-lo.

A altitude começa a sentir-se. Tá tudo cansado e temos de forçar a respiração. O Mila avisa que hoje ninguém pode dormir á tarde (para dormir á noite) e nada de álcool. Cervejas só na descida, enquanto subimos nada!

Jantei frango com batatas fritas (tava necessitado) que surpreendentemente não estavam spicy. Houve até direito a nova tentativa nas tartes de maça. Ainda não foi desta … mas isto está a melhorar!


28 de março de 2012

Cap II - (1) Lukla - Pakhding


Não dormi! … NADA … não foi daqueles dias em que se vai dormindo qualquer coisa. NADA! Sai do hotel às 6h50 para em encontrar com o resto do grupo na agência e partirmos dai todos juntos para o aeroporto. Finalmente conheço os Australianos. Primeira impressão? Parecem dois putos insuflados … daqueles que vemos nos filmes … australianos! Mas são bastante acessíveis e simpáticos. 

O aeroporto doméstico de Kathmandu é surreal. É tudo controlado manualmente e no balcão de check-in existem umas balanças gigantescas para pesar tudo. Depois disso (foram só umas 3h à espera) passamos para o local de embarque. Foi quando descobrimos que os voos não estão a sair para Lukla – mau tempo. Ás 13 ainda estamos no mesmo sitio à espera de alguma informação, mas temos a sensação que vamos ter de regressar para Kathmandu e voar só no dia seguinte. 

Às 14h, chamam o nosso voo. Parece que há uma aberta (seja lá o que isso for) e vamos para o avião. O avião leva 14 pessoas e bagagens. O voo (durou uns 30m) foi … bem … estou vivo é o que interessa! Digamos que mais uns 5 minutos e via-se o mijo a escorrer no chão de tão acagaçados que estávamos – o Mila roeu as unhas até ao pulso! Fiz uns vídeos com a Gopro que se vê bem o nível da coisa!







O aeroporto de Lukla (2850m de altitude) é tudo aquilo que esperava dele. A pista minúscula - completamente a pique. Está um frio de rachar!


Temos de ir ter com os nossos carregadores ao restaurante onde é suposto tomar o pequeno almoço (às 14h30). Carreguei a minha mochila uns 200m e ia morrendo. 15kg aqui não são comparáveis com o peso da mochila em Kathmandu (será que alguém pôs alguma coisa lá dentro?). Fico contente por ter um carregador e triste pelo desgraçado que vai ter de acartar com ela e outra mochila às costas.

Almoçamos no Namaste Lodge & Restaurante – outra vez massa com vegetais (e um ovo estrelado por cima), já que é a única coisa sem picante que se consegue comer aqui. O dono do restaurante fica com o meu bilhete de avião de regresso just in case. Tenho de o contactar no dia antes à saída de Lukla para me reservar o voo – o homem não fala uma palavra de Inglês … vai ser bonito!



Fazemo-nos à estrada. De Lukla a Pakhding são aproximadamente 3h de caminhada segundo o guia. Fizemos em 2h. “Good pace” de acordo com o Mila. Toda a gente sabe que eu sou um gaijo que não sua (NOT!). Passados nem 15 minutos de caminhada já estava completamente encharcado – não é exagero … encharcado … a escorrer!




Chegamos a Pakhding (altitude 2670m) às 16h30 … e eu a suar que nem um animal. Ainda bem que vou poder tomar um banho quente … daqui a 20 dias! Fico num o Mark num quarto triplo e os irmão ficam noutro. O guia dorme no R/c da Guest House e os carregadores (cujos nomes são impronunciáveis) ficam na casa dos carregadores todos juntos. O quarto tem o tamanho da minha casa de banho de casa … uns 5 m2 supostamente para 3 pessoas. As camas são as mais estreitas que alguma vez vi.




O jantar tem de ser encomendado 2h antes de o querermos – o fogão apenas tem um bico e a preparação da comida é um exercício de logística interessante. Os guias aparentemente não são apenas guias. São eles que recolhem os nossos pedidos e nos servem. Ajudam também na cozinha na confecção dos pratos. O jantar, desculpem o meu nepalês … fucking spicy. Sempre que acho que não é possível pior, acabo surpreendido. O Mila prova do meu prato e só diz que não tem picante nenhum. O resto do pessoal também prova e tá tudo a arder!


 
Os australianos foram para a cama antes das 20h. Fiquei com o Mila e o Mark na palheta até às 21h – hora de tentar repor algum sono.

Amanha o dia vai ser difícil. Pelo que apurámos em Kathmandu, amanha é dos dias mais difíceis. As duas horas finais vão ser a “escalar” uma parede com 600m de altura até chegarmos a Namche Bazar. A ver como corre…

26 de março de 2012

Cap II - Dia 2 em Kathmandu

Hoje dormi mal! Tão mal que fiquei na ronha até às 10h. Hoje nem os tampões me safaram. A barulheira é tanta que é impossível dormir a partir das 7h da matina. Enfim ...

Experimentei levantar dinheiro num ATM. Todo contente ... entro no sitio dos ATMs, faço o meu servicinho e vou a sair todo pimpão. "Tips for security sir!". What ??? Porra, não é que alguns ATMs são vigiados por um segurança privado que vive das gorjetas dos turistas! Pior! Só tinha notas de 500 rupias - mais ou menos 5€. O desgraçado ganhou o dia! Eu abri a pestana. Depois deste infeliz incidente, toca de ir tomar o pequeno almoço. Sai mais uma tarte de maça!



Fui depois à agência de trekking para tentar saber dos Australianos que supostamente me vão acompanhar na subida ao EBC. Nada de Australianos! Mas quem é que paga uma porrada de dinheiro por um serviço e depois não aparece, nem dá notícias? Caguei no assunto. Vou voltar ao plano original e vou sozinho. Falo com o Achut e ele predispõe-se a ajudar-me na mesma com os voos e os permits para a subida. Convida-me para ir com ele e o Djorgh (o gaijo que me apanhou na rua no dia de ontem) a um restaurante nepalês onde os turistas não entram - estava cheio de nepaleses do povão, bem rústico. Bebo um chá que ... bem ... não consigo descrever o sabor ... mas dizem que era chá verde com leite de yak. Sim sim ...




Para digerir o chá decido ir ao consultado português de Kathmandu. Na net avisam os turista para se registarem com os seus consulados/embaixadas para no caso de acidente (ou pior), alguém saber que não voltámos ou para contactarem alguém em nosso nome. Conheci a Usha. Uma sra. muito simpática que me explicou que o Nepal é um dos destinos favoritos dos Portugueses - parece que o ano passado tiveram cá uns 25! E registo de portugueses a trabalhar no Nepal? Oficialmente há uma - conhecida simplesmente por Sofia que abriu um resort em Pokhara (a segunda cidade nepalesa).


Fiquei de me encontrar com o Achun às 15h30 para reservarmos os voos. No caminho do consulado para Thamel, vê-se lojas de tudo e mais um par de botas. Na sua maioria réplicas (muito mazinhas) de lojas europeias e americanas. Achei piada a estas duas que atestam bem não só a grandeza dos nepaleses mas também a sua sinceridade.



Ainda tive tempo de passar no hotel para por uns calções que o calor está insuportável. No jardim encontrei uma rapariga que tinha visto durante a manhã a chegar ao hotel. Tinha uma t-shirt com a frase "I've got drunk in Namche" (que é uma aldeia já no topo dos himalaias) e chamou-me a atenção. Não resisti a meter-me com ela. Chama-se Kat e é Eslovaca. Andou basicamente a limpar todas as garrafas de Red Label que encontrou! E está orgulhosa disso! Tem um escaldão na cara que mete medo. Conta-me que como o nariz está sempre a escorrer água enquanto caminhas, estás constantemente a assoar-te. É um erro diz ela. E vê-se bem na sua cara. Entretanto, tanto chitchat e esqueci-me das horas. Nem lhe tirei uma chapa.

Vou para a agência e surpresa das surpresas, os Australianos deram à costa! Mais, está um tipo Inglês também interessado em partir amanha para Lukla. Chama-se Mark e apesar de reservado parece ser porreiro. Estivemos uma quantidade de tempo na conversa - parecia uma entrevista - de onde és? o que é que fazes? onde tens andado? ... Reservamos em conjunto os serviços da agência e dizem-nos que os Australianos também vão connosco. Pelo menos o preço que pagamos é calculado com base nisso. 480 usd por 10 dias de trek, voos, porter e guia. Só o voo é metade!

Acabamos por ir todos (menos os desgraçados dos Australianos que teimam em não aparecer) ao Tom&Jerry beber uns copos e conhecer o nosso guia. O Mila é pai de família (tem 3 putos a estudar) e pelos vistos é um guia com muita experiência - seja lá o que isso for.


No final do dia ainda fiz umas comprinhas, para aproveitar o que me resta de civilização - barras de cereais, chocolates, gel antibacteriano e o melhor de tudo, comprei finalmente o meu gorro ! PLAYYYYY! :)


Amanhã saio às 7h do hotel para o aeroporto. A partir de agora as postas no blogue vão ser intermitentes consoante tenha ou não internet. E parece que não há internet em muitos sítios a partir dos 4000m.

Estou com o nervosinho na barriga como quem está de partida para a cochichina! Evereste ai vou eu !!!

25 de março de 2012

Cap II - Dia 1 em Kathmandu


Ah que bela soneca! Dormi que nem um calhau. Hoje é dia de conhecer Thamel e os nepaleses.  Primeira notícia do dia - tenho de mudar de quarto. Parece que conseguem enfiar mais gente no meu quarto e querem que mude para o do lado. No problem.


Pequeno almoço num café com 5 metros quadrados - cappuccino (dos melhores que já provei ... com leite de Yak), pão doce e água. Se por um lado não se pode beber água da torneira em Kathmandu (e pelo que investiguei nem tudo o que seja lavado com ela e não seja cozinhado - saladas, fruta, etc.), a água engarrafada é barata - entre 15 e 35 cêntimos de euro por um litro.

Thamel é um conjunto de ruas apinhadas umas sobre as outras, na sua maioria de terra batida. Carros, motas, bicicletas, riquexós, carregadores, nepaleses e turistas, basicamente tudo ao molho e cada um por si. É um caos que depois de umas horas começa a entranhar-se e que no final do dia já parece normal.




Parei na Kathmandu Guest House. É um marco da cidade. Dos primeiros hotéis e onde ficavam todos os estrangeiros que vinham a kathmandu. É um mix de várias coisas - hotel, shopping mall, cinema, restaurante, meeting point. Muito fixe - http://www.ktmgh.com/kgh/default.php



Ainda durante a manhã fui abordado por alguns 500 tipos a vender coisas, droga, serviços vários, guias para caminhadas, ... tudo! Só me deixei à conversa com um. Se calhar não o devia ter feito! :) Conheci o Achut, um nepalês que cresceu pobre e cedo se fez à vida. Começou como carregador, depois foi guia e agora tem uma agência de trekking - Himalaya Trail Finder - www.himalayantrailfinder.com/ . Tivémos uma hora na conversa e o gaijo lá me deu a volta para me juntar a dois australianos e fazer a coisa minimamente organizada. Combinámos que seria a meias. A metade inicial do percurso com eles (uns 10 dias) e os restantes por minha conta. Ele também foi muito directo comigo - se quiseres ir sozinho é perfeitamente seguro. É quase impossível te perderes. Agora o facto de ires acompanhado, para além da segurança adicional que te dá, possibilita-te ajudar e contribuir para a economia local. Fonix com estes argumentos desarmou-me! Fiquei de conhecer os Australianos amanhã e só depois confirmar o booking.

Voltei ao hotel e conversa puxa conversa, os gaijos perguntam-me se já tinha alguma coisa organizada, se queria reservar os voos com eles, enfim o costume! Disse-lhes que já tinha tudo arranjado. Fiquei marcado!



Almoço. Mais uma bombinha! Feldra-se ... NO SPICY MEN!!!


Há tarde andei a passear-me pelos arrabaldes de Thamel. Sentir a poluição basicamente. Passei numa avenida que deve ser a 5th avenue de cá, com algumas lojas de marca (serão?). A comida que se vende na rua - há de tudo, fruta, milho assado, carne, sandes,... - está de certeza toda contaminada, mais que não seja pela poluição. Ou era a minha vista poluída ou os morangos e a couve flor são acastanhados!

Durante o passeio lembrei-me muitas vezes do meu amigo Carochão (passa aqui com a mão). Porquê? Porra são táxis, carros, ambulâncias, policia, tudo! Devem ser prai 50% do parque automóvel. Viva o Maruti!



Decidi ir jantar ao centro de Thamel. É engraçado ir na rua e ver os apagões de Kathmandu em acção - dá direito a 1 minuto de penumbra completa ... e quando volta a luz, começa uma barulheira desgraçada dos geradores! Alguns minutos depois desligam-se os geradores e voltam as buzinadelas. Isto acontece indefinidamente. Kathmandu há noite não é para fraquinhos. O ambiente é intimidador para caraças. Cheio de pu ... prostitutas e pedintes. De qualquer forma o jantar foi bom! Mas ainda não foi desta que encontrei a fabulosa tarte que me trouxe aqui ...